quinta-feira, 7 de abril de 2016

OLIMPÍADA RIO 2016 - A PODRIDÃO DA POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA


Marina da Glória, palco das provas de vela nos Jogos, é aberta ao público.
Orla entre o local e o Santos Dumont está liberada à circulação de frequentadores

Apesar da beleza do cenário, quem chega à orla ainda vê problemas antigos com a poluição da Baía de Guanabara. Há grande quantidade de lixo e o cheiro de esgoto é muito forte. 




Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/marina-da-gloria-palco-das-provas-de-vela-nos-jogos-aberta-ao-publico-19036006#ixzz45AynIDcs 

sábado, 19 de março de 2016


A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO RIO  CONTRA MANIFESTAÇÃO, CONTRA A EPIDEMIA DA DENGUE NO ANO DE 2007. O GOVERNO ESTAVA PREOCUPADO EM ESCONDER A EPIDEMIA PARA QUE NÃO ATRAPALHASSE A ESCOLHA DO RIO PARA SEDIAR AS OLIMPÍADAS RIO 2016. POR ORDEM DO GOVERNO FORAM ARRANCADAS TODAS AS FAIXAS PELOS SEGURANÇAS DA SUDERJ. 

HOJE ESTAMOS SOFRENDO AS CONSEQUÊNCIAS DA IRRESPONSABILIDADE E A GANÂNCIA DO NOSSO  GOVERNO.


ESTA MANIFESTAÇÃO, EM 2007, FOI ORGANIZADA PELO MOVIMENTA JACAREPAGUÁ CRIADO  POR EDSON DOS SANTOS DO BLOG NADANDO CONTRA A POLUIÇÃO.BLOGSPOT.COM

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Imprensa internacional publica vídeo ridicularizando o Rio de Janeiro
Nas imagens, os personagens aparecem defecando e vomitando na Baía de Guanabara
O DIA
Rio - O site estrangeiro "Tomonews" publicou um vídeo polêmico criticando o Rio de Janeiro. Nas imagens, os personagens aparecem defecando e vomitando na Baía de Guanabara, além de atletas ficarem doentes ao mergulharem nas águas da Baía. 


Vídeo ridiculariza o Rio de Janeiro
Foto: Reprodução Vídeo
O vídeo é um complemento da reportagem que critica o atraso nas obras de despoluição da Baía de Guanabara. "O Rio de Janeiro está lutando para limpar suas vias navegáveis notoriamente sujas a tempo para os Jogos Olímpicos de Verão", diz um trecho do texto.
A mesma reportagem ainda afirma que pelo menos um funcionário afirmou que a limpeza não será concluída a tempo para os Jogos Olímpicos.
O vídeo compartilhado na página do Facebook do "Tomonews" já gera grande repercussão, com mais de 24 mil compartilhamentos e 2,5 mil comentários.


Vídeo: Animação ridiculariza os Jogos Olímpicos no Rio



https://youtu.be/cVEnDPkMJ6Q

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Pezão quer usar fundo ambiental para socorrer previdência
Governador pede autorização para pôr dinheiro em aposentadorias

   
Deputados temem que proposta do governo estadual tire recursos de programas de saneamento - Custódio Coimbra / Agência O Globo
RIO - O governador Luiz Fernando Pezão quer usar os recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para socorrer as aposentadorias da previdência fluminense, que tem um déficit de R$ 12 bilhões previsto para este ano. Ele garante que o dinheiro será reposto pelo Tesouro estadual, contudo, a proposta, já enviada à Assembleia Legislativa (Alerj) é alvo de críticas de deputados. Eles afirmam que a destinação dos recursos será desvirtuada e que o Palácio Guanabara não terá caixa para garantir os investimentos em meio ambiente.
Pela lei atual, o fundo recebe 5% dos royalties do pós-sal e 10% das receitas do pré-sal. Com esses recursos foram bancados, nos últimos oito anos, programas para a limpeza das praias, além de várias ações de saneamento, como a reforma das estações de tratamento de esgoto da Pavuna, de Sarapuí e de São Gonçalo.
O dinheiro do Fecam também foi usado em ações de despoluição da Baía de Guanabara e na melhoria da captação de esgoto na Barra, no Recreio e em Jacarepaguá. Nesses bairros da Zona Oeste, a capacidade de tratamento foi ampliada de 5% para 55%.
Criador do Fecam critica proposta
Agravamento das contas públicas
Fundo perdeu 30% dos recursos em 2015
Projetos não saíram do papel
Criador do Fecam critica proposta
Na proposta, Pezão pede autorização à Alerj para que o dinheiro do Fecam possa ser utilizado no pagamento de operações financeiras de antecipação de royalties feitas pelo Rioprevidência. O governo estadual vendia títulos no mercado internacional e dava como garantia a previsão de receitas de royalties a serem arrecadadas. O dinheiro que recebia era utilizado para pagar a folha de inativos e pensionistas.
Agravamento das contas públicas
Crítico à proposta, o presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), afirma que o projeto é uma tentativa desesperada do governo de honrar seus compromissos com credores internacionais. Ele alerta para o agravamento da situação das contas públicas:
— Somente em 2015, o Rioprevidência pagou aos credores das operações financeiras o montante de R$1,735 bilhão. Essas manobras financeiras estão consumindo os royalties.
Não é a primeira vez que um governo tenta usar recursos do Fecam, criado em 1986, para outros fins. Até 2007, o dinheiro abastecia diversas pastas. Questionado pelo GLOBO na semana passada, Pezão afirmou que o meio ambiente não perderia recursos. Já o secretário do Ambiente, André Correa, não retornou contatos do GLOBO.
Fundo perdeu 30% dos recursos em 2015
Prejudicado pela queda na arrecadação de royalties, o Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) perdeu 30% dos recursos em 2015, se comparado com o ano anterior. Ao todo, foram gastos R$ 332 milhões do fundo no ano passado, contra R$ 479 milhões em 2014. Com isso, 19 dos 32 projetos, o equivalente a 59%, não receberam um centavo sequer. Em 2014, dos 32 projetos listados, apenas 5 (15%) não haviam recebido repasses.
Um das ações mais afetadas é o Rio mais Limpo, que inclui o Sena Limpa, que prevê coleta de esgoto em seis praias cariocas (São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme, Urca/Praia Vermelha e Praia da Bica). O tombo foi de 56% na aplicação dos recursos. A redução foi de R$ 87,8 milhões liquidados em 2014 para R$ 38,6 milhões no ano passado. Além de ser utilizada na limpeza das praias da Zona Sul, essa ação também apoia municípios fluminenses na elaboração dos planos de saneamento básico.
Outro exemplo foi o projeto Lixão Zero, cujas verbas são destinadas ao fechamento de depósitos de lixo sem licença ambiental. A aplicação de recursos caiu quase pela metade: foi de R$ 10,3 milhões no ano retrasado para R$ 5,4 milhões em 2015.
Programas de despoluição da Baía de Guanabara também sentiram o baque na queda da receita oriunda do fundo. Os investimentos caíram de R$ 53 milhões em 2014 para R$ 11 milhões em 2015, uma redução de 79%.
Projetos não saíram do papel
Já o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM) ficou sem dinheiro. Ele prevê tratamento de esgoto na bacia do Rio Alcântara, em São Gonçalo, além da construção de troncos coletores até as estações de tratamento de Alegria, Sarapuí e Pavuna. Deveria receber R$ 35 milhões do Fecam em 2015. A saída foi negociar com o BID, parceiro do estado no programa. No acordo, firmado no início do ano, ficou acertado que o governo do Rio não daria contrapartidas este ano, postergando o desembolso dessas parcelas.
Projetos aprovados por emendas parlamentares ficaram no papel, como a construção de um polo de reciclagem em Itaocara (Noroeste Fluminense); o centro de monitoramento do Comperj; o incentivo ao Museu da Maré e o apoio ao centro cultural do Parque Estadual da Serra da Tiririca (Niterói).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Poluição da Baía de Guanabara faz RioWater ser o assunto mais comentado no Twitter dos EUA

Ex-dirigente mundial de iatismo diz que foi demitido por tentar mudar competição no Rio



Poluição na Baía de Guanabara volta a ser criticada - Roberto Moreyra / Agência O Globo
RIO - A poluição na Baía de Guanabara fez a hashtag #riowater se tornar um dos assuntos mais comentados nesta quarta-feira no Twitter dos Estados Unidos. A expressão surgiu depois que Mike Greenberg, um âncora do canal de esportes americano ESPN, lançar um desafio aos dirigentes do Comitê Olímpico Internacional:
- Se levar sua família para nadar nessa água, eu pagarei cada centavo das despesas - é o trecho postado no Vine - afirmou Greenberg em seu programa de rádio 'Mike & Mike'.
O desafio feito por Greenberg foi lançado após a publicação de uma entrevista da agência Associated Press (AP) com o ex-CEO do World Sailing - órgão reconhecido oficialmente pelo COI como o representante de Vela no mundo. Na entrevista, Peter Sowrey, que deixou a organização em dezembro após ficar apenas cinco meses no cargo, conta que foi demitido por tentar transferir as provas de vela durante as Olimpíadas do Rio para Búzios.
"Eu fui orientado a me calar sobre esse assunto. A diretoria achou que eu era muito agressivo. Eles basicamente me tiraram. Eu não pedi demissão e a diretoria finalmente me mandou embora", contou na entrevista.
Sowrey, que foi substituído por Andy Hunt, afirma que a bela paisagem - com vista para o Cristo Redentor - pode atrair o tipo de cobertura televisiva que agrada, mas também pode trazer atenção negativa caso algum atleta fique doente, ou se lixo ou alguma carcaça de animal custar a medalha de ouro para algum time.
Em nota, a direção da World Sailing informou que ficou surpresa com os comentários atribuídos a Peter Sowrey na entrevista. A nota diz ainda que, em comum acordo, a Associação de Hotéis de Búzios, a Associação Comercial do município e a Búzios Convention & Visitors Bureau escreveram para o presidente da International Sailing Federation (Isaf) em 27 de julho de 2015 oferecendo os serviços do município como alternativa para as competições de vela.
Sob a orientação do então CEO Peter Sowrey, o presidente respondeu, em 3 de agosto de 2015: "Como vocês sabem, o local escolhido para o evento de vela dos Jogos Olímpicos de 2016 foi avaliado e aprovado há alguns anos. Não há planos no momento para considerar outros locais".
World Sailing acrescentou que continua a trabalhar em estreita parceria com o Comitê Organizador Rio 2016 e o Comitê Olímpico Internacional para garantir que o local seja adequado para proporcionar um excelente competição olímpica de iatismo.
O Comitê Olímpico Internacional também foi procurado, mas ainda não respondeu.

O governo foi bastante criticado no ano passado, após uma análise feita a pedido da a AP constatar a presença de vírus, bactérias e coliformes fecais em locais onde acontecerão provas dos Jogos de 2016. O resultado das análises foi contestado pelo estado e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), alegando que o controle da poluição vem sendo feito de acordo com protocolos internacionais.
A promessa de despoluição da Baía foi uma das condições para o Rio sediar o evento. Após a divulgação do laudo da AP, o governo admitiu que não daria tempo para despoluir totalmente a água, mas anunciou um acordo de cooperação técnica com sete universidades e três centros de pesquisa para iniciar um novo plano, prometendo deixar, em 20 anos, as águas da terceira maior baía do mundo límpidas.